Messias
Certa vez houve um homem Comum, como um homem qualquer Jogou pelada descalço Cresceu e formou-se em ter fé Mas nele havia algo estranho Lembrava ter vivido outra vez Em outros mundos distantes e assim acreditando se fez E acreditanto em si mesmo Tornou-se o mais sábio entre os seus E o povo pedindo milagres Chamava esse homem de Deus quantas ilusões Nas luzes do arredor Quantos segredos terá? E enquanto ele trabalhava Na sua tarefa escolhida A multidão se aglomerava Perguntando o segredo da vida E ele falou simplismente Destino é a gente que faz Quem faz o destino é a gente Na mente de quem for capaz E vendo o povo confuso Que terrível, cada vez mais lhe seguia Fugiu pro deserto sozinho Pra Deus perguntar pra onde ia Mas foi sua própria voz que falou Seja feita a sua vontade Siga o seu próprio caminho Pra ser feliz de verdade E aquela voz foi ouvida Por sobre morros e vales Ante ao messias de fato Que jamais quis ser adorado